31 de ago. de 2010
Ahhh o amor...
O amor tem o poder de transformar o que é desconcertante em intimidade. Torna o que é bobo, sagrado.
19 de ago. de 2010
17 de ago. de 2010
Até o momento, todos os posts foram pessoais, mas não com as minhas palavras, e hoje me deu vontade de escrever. Tava refletindo sobre o poder da música sobre mim.
Tudo começou na infância, os meus pais sempre adoraram músicas também e eu ficava ouvindo as músicas que a minha mãe cantava pra embalar a minha irmã, e acabava sendo canções de ninar pra mim também. Nesse oportunismo musical sempre ouvia Roberto Carlos, Maria Bethania e Chico Buarque... bom, deviam ter outras coisas também, mas esses eram os discos em vinil que mais tocavam em nossa vitrola.
Comecei a trabalhar na adolescência e o meu modesto salário era empregado boa parte em algum disco, me sentia muito feliz ao receber o salário e poder ir em uma loja escolher algo novo pra ouvir, era um dos motivos que me faziam trabalhar com prazer.
De lá pra cá, o meu gosto musical mudou e variou diversas vezes.... afinal, eu também tenho fases como a lua... me lembro dessas músicas como uma trilha sonora da minha vida, nelas me pego lembrando de momentos bons e outros não tão bons assim. A música também segurou várias vezes a minha mão quando eu precisava de força e me confortou outras vezes quando a força falhou.
Até hoje espero com ansiedade as próximas letras de alguns compositores que eu adoro, e ainda me maravilho com alguns intérpretes cantando uma letra que não foram feitas por eles, assim como os meus posts anteriores, mas são cantadas com tanta emoção e não importam que não sejam suas, me deleito da mesma forma, e deixo que entrem também em minha história.
PV
12 de ago. de 2010
"Sempre acreditei que toda vez que a gente entra numa igreja pela primeira vez, vê uma estrela cadente ou amarra no pulso uma fitinha de Nosso Senhor do Bonfim, pode fazer um pedido. Ou três. Sempre faço. Quando são três, em geral, esqueço dois. Um nunca esqueci. Um sempre pedi: amor."
Caio Fernando Abreu
11 de ago. de 2010
Você tem medo de quê?
Amar quem teme o amor é como se apaixonar por
uma sucessão de desistências."
Marla de Queiroz
10 de ago. de 2010
Assombros
Às vezes, pequenos grandes terremotos
ocorrem do lado esquerdo do meu peito.
Fora, não se dão conta os desatentos.
Entre a aorta e a omoplata rolam
alquebrados sentimentos.
Entre as vértebras e as costelas
há vários esmagamentos.
Os mais íntimos
já me viram remexendo escombros.
Em mim há algo imóvel e soterrado
em permanente assombro.
Affonso Romano de Sant'Anna
Que se há de fazer?
Caio Fernando Abreu
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